Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus,
perto da gruta onde estava o menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para
saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o
problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um
bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes
e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao
Menino.
Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo-rei e como tinha sido feito para
escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.
Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o
aroma, o incenso.
No dia de Reis recordamos os três Reis Magos, Sábios do Oriente que vieram
desde as suas terras até à humilde gruta de Belém, sempre seguindo uma estrela
diferente das outras.
Montados em seus camelos, eles procuravam um Menino que sabiam ser o Salvador
do Mundo, para O adorarem e Lhe oferecerem as prendas que traziam: ouro,
incenso e mirra.
Um chamava-se Gaspar, que significa "o que vai com amor"; o outro
chamava-se Belchior, que significa "o que vai suavemente"; e o
terceiro chamava-se Baltasar, que significa "o que obedece à vontade de
Deus, humildemente".
No Dia de Reis, é importante oferecermos nós também uma simples prenda a quem
amamos.
Não é preciso darmos coisas caras ou complicadas.
Uma flor do campo, um desenho, um beijo, um sorriso... talvez sejam as prendas
que os nossos pais, ou os nossos avós, ou os nossos amigos mais apreciem.
Há pequeninos gestos de ternura que dizem mais do que todas as palavras do
mundo.
Fonte:
"O Livro do Natal" de Maria Alberta Menéres
Nenhum comentário:
Postar um comentário