Vamos partilhar as paisagens que observamos, das nossas janelas,
já que temos tempo para as apreciar em pormenor.
Enquanto
nas outras primaveras havia crianças a brincar, podíamos beijar-nos…, esta
primavera parece mais um inverno fechado e solitário.
Olho
para o lado e vejo, através da minha janela/varanda, carros estacionados, árvores e o
silêncio da tristeza. Eu olho para as outras varandas, para os cantos e
recantos e só vejo a tristeza de "nada". É o que este corona vírus (covid-19) fez
e continua a estragar a nossa vida: a felicidade, a brincadeira e a paixão,
isto foi o que ele nos retirou. Espero que tudo corra bem e que, em breve, possamos
voltar a usufruir de um verão de sol, não um verão de cinzas.
E
eu rezo, rezo e rezo para que o SARS 20 pare porque quero voltar a ver, através
da janela, os campos a florir, as crianças a brincar e os carros a circular. Quero muito que tudo volte ao normal para podermos brincar, amar e principalmente aprender.
Pedro Carmo - 4ºE
Olá,
eu sou o Ludgero, toda a minha turma está em casa, sabem porquê? Por causa do
novo coronavírus, mas não podemos deixar de estudar, será sempre a nossa vida,
também brincar, fazer expressões plásticas e fazer muita física.
Também
vejo sempre as notícias e as pessoas têm de ficar em casa, lavar sempre as mãos
e, quando se vai à rua, devemos tirar os sapatos à porta e ir logo desinfetar
as mãos. Este coronavírus começou na China e já está em vários países, agora a China
está a fazer o correto que é enviar material para Itália porque é o país mais
infetado.
Como
estou em casa vou muitas vezes à janela e vejo pessoas a passear, a falarem
muito juntinhas e não estão a respeitar a distância porque assim saltam “perdigotos”.
Da minha janela/varanda vejo à direita um mini-mercado onde as pessoas estão em
fila para entrar; à esquerda vejo prédios dos quais, um estava em obras há
alguns dias, e, ainda vejo uma lavandaria lá ao fundo. À minha frente vejo
árvores, algumas têm flor e outras não porque ainda agora começou a primavera.
E também vejo um restaurante da “Ásia”.
Eu
na minha casa sinto-me bem, estou com os meus pais, falo pela câmara com a
minha família e, de vez em quando, jogo "quiz" com a minha tia Mimi, pelo
telemóvel. Também jogo xadrez com a minha mãe e, com o meu pai, jogo à bola na varanda
e pintamos muitos desenhos.
Ludgero 4º E
Hoje é dia 30 de março, mas estou em casa desde
o dia 13 do mesmo mês pois apareceu um novo vírus, o COVID-19 que é muito
perigoso. Todas as escolas fecharam.
Para nos protegermos, eu, a minha mãe e o Zé
Pedro (meu irmão) estamos em casa. O meu pai continua a trabalhar.
Cá em casa, criamos um horário onde ao longo do
dia temos diferentes tarefas e atividades. Temos feito muitas coisas
diferentes, há tempo para tudo, mas a professora sugeriu fazer uma atividade
bem diferente: “O que vejo da minha janela”. Realmente vou muitas vezes à
janela, mas nunca tinha percebido o que posso ver, sentir e ouvir da minha
janela. Antes de ir à janela, sinto o calor dos raios de sol a entrar pela vidraça.
Quando a abro, eu não oiço barulhos nem ruídos, apenas oiço os passarinhos a
cantar e o sino da igreja a tocar. Sinto o vento a soprar e as árvores abanam
muito.
Em frente à minha janela tenho um grande jardim
com muitas árvores, plantas e uma piscina. Vejo os gatos e os passarinhos a
beberem água na piscina.
Ao longe, vejo prédios com os meninos a
brincarem nas suas varandas. Vejo que todas as varandas têm um arco-íris
pintado que é um símbolo colorido e de esperança de que tudo vai ficar bem. Da
minha janela, consigo falar e dizer olá a um amigo nosso, o Abilheira que também
está em casa.
Na semana passada, da minha janela, eu assisti
a um pequeno concerto que um dos meus vizinhos deu para nos animar. Foi muito
divertido!
Estar em casa está a ser difícil, tenho
saudades da escola, da professora, dos meus amigos, da minha família, dos meus
avós, de passear e de ter aulas de dança. Estou a aprender a saber esperar, a
lidar com as coisas más, a cuidar de mim e dos outros. Aprendi a fazer tarefas
que só os meus pais faziam, cozinhar, estender e apanhar a roupa, passar a
ferro, aspirar a casa e cuidar do meu irmão.
Eu estou a gostar, é muito bom estarmos mais
tempo juntos como família, mas o que eu quero mesmo é que tudo volte a ser como
antes e que todos fiquemos bem.
Ana
Carolina - 4ºE
Eu
sou o Diogo e estou em casa há dezanove dias com a minha mãe e a minha irmã por causa
de um vírus chamado COVID-19. Como este vírus é muito perigoso e está a contaminar
o mundo inteiro, o estado encerrou as escolas para proteger as crianças deste vírus.
Em frente da minha vidraça eu consigo ver um ringue e ao lado
esquerdo vejo o meu jardim. Continuando a observar, vejo do lado direito o meu
carro e, ao fundo, os ecopontos e o jardim da rua.
Vale
a pena estar em casa porque passo mais tempo com a minha família. E assim
continuarão os meus dias até poder voltar para a escola.
Diogo Pedras - 4º E
Eu
sou a Luísa e vou apresentar o meu texto sobre o tema em questão. Nesta altura
do ano, estamos todos em casa por um certo motivo: coronavírus ou covid-19.
O
coronavírus provoca uma doença muito grave que está a matar muitas pessoas, por
isso, temos a obrigatoriedade de ficarmos em casa para bem da saúde de todos
nós. É por esse motivo que estou em casa com o meu irmão e o meu pai, mas a
minha mãe tem de ir trabalhar porque é enfermeira. Nunca estou com os meus
familiares porque todos devemos estar em isolamento para não transmitirmos a
doença uns aos outros.
Eu
vivo em Barcelos e para mim, é um dos lugares mais encantadores que conheço. O que eu consigo ver muito bem à minha direita são
bastantes moradias encostadas à minha. Na parte da frente da minha casa vejo
prédios e uma avenida.
Nesta avenida passam carros e tem um passadiço que dá para fazer várias atividades, tais como: andar de bicicleta, correr, caminhar, etc. Na parte de trás da minha casa vejo um jardim botânico maravilhoso e dois hipermercados que são: o MERCADONA e o LIDL. Mesmo ao lado consigo ainda ver uma escola de ensino superior, chamada IPCA, que é muito grande.
Nesta avenida passam carros e tem um passadiço que dá para fazer várias atividades, tais como: andar de bicicleta, correr, caminhar, etc. Na parte de trás da minha casa vejo um jardim botânico maravilhoso e dois hipermercados que são: o MERCADONA e o LIDL. Mesmo ao lado consigo ainda ver uma escola de ensino superior, chamada IPCA, que é muito grande.
Agora
como é raro as pessoas andarem na rua, nota-se que o mundo está a ficar muito diferente,
mais silencioso e limpo! Ao estarmos de quarentena, devemos aproveitar para apreciar
mais o que está ao nosso redor.
Já
não temos aulas há três semanas e eu sinto muito a falta da minha professora e
também dos meus colegas todos. Tentei criar algumas atividades mesmo estando em
casa. Tento fazer desporto, tenho aulas de dança e do centro de estudos, por
videochamada, e também falo com as minhas melhores amigas, por mensagens, todos
os dias.
Para
concluir, sinto que estou ansiosa para que a escola comece e tudo volte ao
normal.
Luísa Albuquerque - 4º E
Da minha janela posso observar
Andorinhas a partir,
Andorinhas a voltar.
Da minha janela posso observar
Meninos a jogar à bola,
Meninos que iam para a escola.
Da minha janela posso observar,
ao fim da minha rua,
uma flor sozinha a falar.
Da minha janela
Vejo o pomar,
Campos verdejantes,
E o grande azul do mar.
Da minha janela
Fico encantada,
Ao ver a minha cidade
Toda iluminada.
Da minha janela
E um sonho que sonha
Que tudo se alcança.
Gabriela Sofia - 4º E